Criada em setembro de 2017, a Libertees é a marca própria de roupas com preocupação social da Liberte-se, originada pelas mãos das empresárias mineiras Marcella Mafra e de Daniela Queiroga.  

 

A ideia nasceu a partir de um encontro entre o olhar sensível e acurado da empresária do ramo de confecção Marcella Mafra e as pinturas feitas pelas mulheres do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte - MG, nas aulas de artes da Escola Estadual Estêvão Pinto, situada dentro do complexo prisional (sob orientação do professor Eder Batista).

 

Contando com uma estrutura de maquinário e espaço físico localizados dentro do complexo penitenciário, a Libertees em sua facção produz peças seguindo os mais altos padrões de qualidade e comprometimento. Atualmente, nove detentas trabalham para Libertees como costureiras, desde sua criação, cinquenta mulheres já passaram pela confecção

 

As costureiras são remuneradas (veja item Transformação Social) conforme previsto na lei de Execução Penal (7.210/84, artigo 29).A empresa fornece qualificação técnica às mulheres que se dedicam à costura enquanto cumprem sua pena, contribuindo, ainda, para sua futura reinserção social e no mercado de trabalho.

 

O projeto tem alcançado resultados bastantes significativos que transcendem a vida em privações de liberdade, não apenas ressocializando e evitando a reincidência das mulheres na criminalidade como também impactando suas famílias e comunidades.

 

A marca reforça ainda o conceito da moda como veículo de expressão e arte, dando voz ás mulheres marginalizadas e muitas vezes esquecidas que querem ser lembradas como pessoas ainda capazes de se reerguer.